domingo, 21 de novembro de 2010

Polímeros e a poluição

A modernização das embalagens para produtos industrializados passou a apresentar riscos ao meio ambiente. A partir da década de 1960 começaram os problemas: antes dessa época as embalagens utilizadas para sólidos eram papéis e papelão, e para os líquidos eram as latas e vidros. Com a revolução das embalagens, surgiram as embalagens plásticas que são derivadas de polímeros, essas são mais usadas devido às vantagens que apresentam. Elas são obtidas a baixo custo, são impermeáveis, flexíveis e ao mesmo tempo são resistentes a impactos. Sendo assim, foram substituindo as antigas embalagens até seu uso em larga escala nos dias atuais.

O grande problema está no descarte das embalagens plásticas, que muitas vezes é feito em locais inapropriados. Durante muitos anos esses materiais foram despejados em aterros sanitários, mas o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no ambiente, conservando por muitos anos suas propriedades físicas, já que possuem elevada resistência. Segundo estimativas são necessários de 100 a 150 anos para que os polímeros sejam degradados no ambiente. Com isso, a poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em nosso país e em todo o mundo. Ela pode ocasionar a poluição de rios e lagos e conseqüentes enchentes, e também do solo de um modo geral.

Os materiais poliméricos, como as garrafas PET de refrigerantes, acarretam problemas ambientais por serem descartáveis, pois os produtos acondicionados em embalagens plásticas são preferidos pelo consumo fora do ambiente residencial, ou seja, em lugares públicos.

A poluição pelos polímeros poderia ser minimizada com a reciclagem dos plásticos ou o emprego de polímeros biodegradáveis. Nos últimos anos, o estudo desse tipo de material tem avançado para alcançar bons resultados.


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